sábado, 20 de abril de 2013


APOIOA PROVA DE FILOSOFIA DIA 22 TURMAS 200 E 201 – VESPERTINO.
A REFLEXÃO FILOSÓFICA
 Filosofia por Humberto Zanardo Petrelli
petrelli@hotmail.com
Reflexão significa movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo. A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando a si mesmo.
A reflexão filosófica é tida como radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento. Não somos, porém, somente seres pensantes. Somos também seres que agem no mundo, que se relacionam com os outros seres humanos, com os animais, as plantas, as coisas, os fatos e acontecimentos, e exprimimos essas relações tanto por meio da linguagem quanto por meio de gestos e ações.
A reflexão filosófica também se volta para essas relações que mantemos com a realidade circundante, para o que dizemos e para as ações que realizamos nessas relações. A reflexão filosófica organiza-se em torno de três grandes conjuntos de perguntas ou questões:
  1. por que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos e fazemos o que fazemos?
  2. o que queremos pensar quando pensamos, o que queremos dizer quando falamos, o que queremos fazer quando agimos? Isto é, qual é o conteúdo ou o sentido do que pensamos, dizemos ou fazemos?
  3. para que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos, fazemos o que fazemos? Isto é, qual a intenção ou a finalidade do que pensamos, dizemos e fazemos?
Essas três questões podem ser resumidas em: o que é pensar, falar e agir? E elas pressupõem a seguinte pergunta: nossas crenças cotidianas são ou não um saber verdadeiro, um conhecimento? A atitude filosófica inicia-se indagando: o que é?, como é?, por que é?, dirigindo-se ao mundo que nos rodeia e aos seres humanos que nele vivem e com ele se relacionam. São perguntas sobre a essência, a significação ou a estrutura e aorigem de todas as coisas.
A reflexão filosófica, por sua vez, indaga: por quê?, o quê?, para quê?, dirigindo-se ao pensamento, aos seres humanos no ato da reflexão. São perguntas sobre a capacidade e afinalidade humanas para conhecer agir.
Bibliografia
PRÉ-SOCRÁTICOS, Col. "Os Pensadores", vol. 1, seleção de textos e supervisão do prof. Dr. José Cavalcante de Souza, São Paulo,
Abril Cultural, 1978.
Bibliografia Complementar
CHAUI, M. Filosofia, Série Novo Ensino Médio, Volume Único, São Paulo, Editora Ática, 2004.
CHAUI, M. Introdução à História da Filosofia - dos pré-socráticos a Aristóteles, Volume 1, São Paulo, Cia. das Letras, 2002.
COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia: História e Grandes Temas, São Paulo, Ed. Saraiva, 7a tiragem, 2005.
KIRK, G.S., RAVEN, J. E. & SCHOFIELD, M. Os filósofos pré-socráticos, Lisboa, Fund. Calouste Gulbenkian, 1994.

Gabaritos das provas de Filosofia e Socilogia


CENTRO DE ENSINO DR. TARQUÍNIO LOPES FILHO                                           
GABARITO DA PROVA.

GABARITO DE FILOSOFIA
APLICADA NO DIA 19 DE ABRIL DE 2013.  CETALF.

PROVA  DE   FILOSOFIA   -    1ª SÉRIE
Turmas:  100  - VESPERTINO             - PROFESSOR: JOSIVALDO
QUESTÕES
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
RESPOSTAS
C
C
E
E
B
C
C
A
E
A













PROVA  DE    FILOSOFIA   -    3ª SÉRIE
Turmas:  300 e  301 Vespertino      - PROFESSOR : JOSIVALDO
QUESTÕES
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
RESPOSTAS
D
D
A
E
E
C
C
C
D
E
Nula
C



GABARITO DE SOCIOLOGIA
APLICADA NO DIA 19 DE ABRIL DE 2013.  CETALF.

PROVA DE SOCIOLOFIA   - 2ª SÉRIE
Turmas:  200 e  201 Vespertino       -  PROFESSORA: ANERI TAVARES
QUESTÕES
01
02
03
04
05
RESPOSTAS
C
D
A
B
A

PROVA DE SOCIOLOFIA   - 3ª SÉRIE
Turmas:  300 e  301 Vespertino       -  PROFESSORA: ANERI TAVARES
QUESTÕES
01
02
03
04
05
06
RESPOSTAS
B
A
D
B
C
A

quinta-feira, 18 de abril de 2013

MITO DAS CAVERNAS.



A caverna (...) é o mundo sensível onde vivemos. O fogo que projeta as sombras na parede é um reflexo da luz verdadeira (do Bem e das ideias) sobre o mundo sensível. Somos os prisioneiros. As sombras são as coisas sensíveis, que tomamos pelas verdadeiras, e as imagens ou sombras dessas sombras, criadas por artefatos fabricadores de ilusões. Os grilhões são nossos preconceitos, nossa confiança em nossos sentidos, nossas paixões e opiniões. O instrumento que quebra os grilhões e permite a escalada do muro é a dialética. O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. A luz que ele vê é a luz plena do ser, isto é, o Bem, que ilumina o mundo inteligível como o Sol ilumina o mundo sensível. O retorno à caverna para convidar os outros a sair dela é o diálogo filosófico, e as maneiras desajeitadas e insólitas do filósofo são compreensíveis, pois quem contemplou a unidade da verdade já não sabe lidar habilmente com a multiplicidade das opiniões nem mover-se com engenho no interior das aparências e ilusões. Os anos despendidos na criação do instrumento para sair da caverna são o esforço da alma para libertar-se. Conhecer é, pois, um ato de libertação e de iluminação. A paideia filosófica é uma conversão da alma voltando-se do sensível para o inteligível. 
Essa educação não ensina coisas nem nos dá a visão, mas ensina a ver, orienta o olhar, pois a alma, por sua natureza, possui em si mesma a capacidade para ver. 
(M. Chauí, Introdução à história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002) 

domingo, 24 de março de 2013

Racismo e Preconceito




O vídeo  VISTA A MINHA PELE, trata-se de curta-metragem que "usa a paródia para discutir racismo e preconceito", conforme apresentação no You Tube: "Nesta história, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra. Os países ricos são da África. Maria é uma menina branca, pobre, que estuda em um colégio particular graças a uma bolsa de estudo, já que a mãe é faxineira na escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, com exceção de sua amiga, que é filha de um diplomata, que morou em países pobres e tem outra visão da sociedade. Com todas as adversidades, Maria quer ser 'Miss Festa Junina' da escola. Conta com a ajuda da amiga Luana e as duas vão se envolver em uma série de aventuras para alcançar seus objetivos."

Uma história simples e criativa para discutir, através da paródia, situações do cotidiano. Nada como "vestir a pele do outro" para sentir-se no seu lugar. Fica aqui registrado como apoio pedagógico para as Turmas do 2º Ano (200 e 201) – Ensino Médio - Turno: Vespertino - C.E Dr. Tarquínio Lopes Filho – CETALF. E não esqueçam o que trabalhado em sala de aula: Para R. Barbaud, a "diversidade cultural pode então ser tomada como um componente natural da biodiversidade, como o resultado final de nossa própria evolução. Ela tem, por este ponto de vista, a mesma função da biodiversidade para as outras espécies". A diversidade humana é portanto genética, com suas conseqüências fenotípicas, mas também culturais. E faz-se importante distinguir bem os dois domínios para não recriar, mesmo involuntariamente, os discursos racistas e não científicos. Em Le racisme expliqué à ma fille Tahar Ben Jelloun escreveu:
...A palavra "raça" não tem base científica. Ela foi usada para exagerar os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não se pode basear nas diferenças físicas - a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto -- para dividir a humanidade de maneira hierárquica, ou seja, considerando que existem homens superiores em relação a outros homens, que seriam postos em uma classe inferior.”
                                                                                         
                                                                                    Profª Aneri Tavares
                                                                                            Sociologia

KARL MARX



C.E  DR. TARQUÍNIO LOPES FILHO – CETALF
Profª  Aneri Tavares
Disciplina: SOCIOLOGIA / 3º Ano-Ensino Médio

"A história de toda a sociedade até hoje tem sido a história das lutas de classe." (Karl Marx)

KARL MARX (1818 -1883): filósofo, cientista social e revolucionário alemão.
ü  Contribuiu para o desenvolvimento da Sociologia ao analisar e criticar a organização social, política, econômica, jurídica, ideológica e cultural da sociedade capitalista.
Marx desenvolveu a teoria do  MATERIALISMO   HISTÓRICO.
De acordo com essa teoria Marx afirma que:
a) Podemos conhecer a sociedade concreta a partir das relações das pessoas no processo produtivo de bens materiais e,
b) Buscando compreender o estágio de desenvolvimento que se encontram as forças produtivas.

 As relações sociais de produção podem ser entendidas como a organização e interação das pessoas  e das classes na sociedade, tendo em vista a produção material e a reprodução social, a manutenção e a ampliação das relações socio-político-econômicas.

As forças produtivas são a terra, trabalho, capital e tecnologia: elementos essenciais à produção capitalista.

MARX AFIRMA QUE:
“ O MODO DE PRODUÇÃO DA VIDA MATERIAL (base econômica da produção de bens materiais) CONDICIONA O DESENVOLVIMENTO DA VIDA SOCIAL, POLÍTICA E INTELECTUAL EM GERAL (superestrutura da sociedade).”

Marx era economista e isso nos ajuda e entender a sua teoria, segundo a qual...
...a base da organização da sociedade é econômica, e a partir dessa organização surgem as outras estruturas da sociedade (instâncias políticas, jurídicas e ideológicas).

Ao estudar o Capitalismo Marx afirmava que a
jornada do trabalhador era composta da seguinte forma:
à Trabalho necessário = remunerado com o salário do trabalhador
à Trabalho excedente = mais valia , ou seja, o trabalho não pago e apropriado pelo capitalista, decorrente da exploração do trabalhador
(trabalho morto).
É da mais valia que é retirado o capital para a compra e reposição de máquinas, para aquisição de matéria prima e o lucro do capitalista.

Com esse raciocínio Marx torna-se um crítico do Capitalismo e da sociedade burguesa, por ser um
sistema e uma sociedade que exploram o proletariado de forma desumana em busca de lucro e tomada de poder.

Juntamente com Engels redigiu o famoso
MANIFESTO COMUNISTA.
Nessa obra eles convocam os(as) trabalhadores (as) do mundo inteiro a se unirem para derrubar a sociedade capitalista e iniciarem a implantação de uma sociedade socialista de transição para a sociedade comunista:sociedade sem classes sociais antagônicas, sem exploração do homem pelo homem.

Outra obra de grande importância escrita por Marx  foi O CAPITAL, sua principal obra econômica, em que realizou a mais profunda análise crítica do processo global de produção capitalista.

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever  cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência que terão que ser  nacionalizados pelo Estado". (Karl Marx, Das Kapital, 1867)

(Qualquer semelhança com a crise mundial por que passamos não é mera coincidência; o aviso foi dado já faz mais de um século).

Entendendo melhor as ideias de Marx:
Ø  Para ele a história da humanidade é a luta de classes;
Ø  No Manifesto Comunista convocou o proletariado para a luta pelo socialismo;
Ø  1848à eclodiram os movimentos revolucionários em vários países europeus;
Ø  1864àfundou a Associação dos trabalhadores: objetivo de conquistar o poder pelo proletariado;
Ø  Sua doutrina pregava a derrubada da classe dominante (a burguesia) por meio de uma revolução do proletariado e a criação de uma sociedade sem classes, na qual os meios de produção passassem a ser propriedade de toda a coletividade.




quinta-feira, 21 de março de 2013

CONCEITOS EM FILOSOFIA.


       C o n c e i t o s               Site: www.philosophy.pro.br
Autor: Flávio Netto Fonseca
Professor de Filosofia
Em Filosofia, os conceitos são fundamentais, afinal, a Filosofia nasceu na medida que os criou.
   Devemos nos lembrar que um conceito é um substantivo, por exemplo a palavra justiça é um conceito cuja essência é a sua definição. Se tomarmos a definição contemporânea de justiça, devemos expressá-la deste modo: "Tratamento igual aos iguais e tratamento desigual aos desiguais, na medida de suas desigualdades." Esta definição é também chamada de "Princípio de eqüidade".
   
O conteúdo a seguir é pautado por vários conceitos. Fazendo um percurso no conteúdo, listamos os conceitos:


1. Origem existencial da Filosofia - É importante saber o que são os conceitos 'mitologia' e 'filosofia' assim como mostrar o que os diferenciam. Neste item aparece o conceito 'logos'. O conceito 'existencial' refere-se à natureza, a existência das coisas do mundo e não ao existencialismo contemporâneo relacionado ao sofrimento e emoções humanas. Aparecem também os conceitos 'narrativa' e 'causa', 'transcendente' e 'imanente'.
2. Origem histórica da Filosofia - Deste item, os conceito mais importantes são 'democracia''política''linguagem alfabética'.
3. Noções de Lógica - Os conceitos são bem demarcados: 'inferência''verdade''validade''raciocínio dedutivo'  e 'raciocínio indutivo'.
4. Concepção de ser humano na Antigüidade - Qual a relação entre os conceitos 'alma' e 'razão'; e a relação entre 'corpo' e'desejo'. Lembrar que, de acordo com Aristóteles, o homem é um ser racional e não um ser de desejo. E que por ser racional, o homem é um ser político, pois é capaz de decidir sobre as coisas da pólis com racionalidade.
5. O homem como ser político na Antigüidade - O que significa 'político' para Platão e Aristóteles? Lembrar que, para Platão, o conceito 'política' está vinculado ao conceito 'idéia' e a ética 'virtude ciência' e para Aristóteles, está vinculado à ação que possibilita chegar no 'justo meio'.
6. Ética e política na Antigüidade - Qual o significado dos conceitos 'prazer ' e 'virtude' e o que eles têm a ver com Sócrates e os sofistas. Ainda neste item: o que significa 'verdade' e 'opinião'; e também 'universal' e 'relativo', e 'subjetivo' e 'objetivo'.
7. Conhecimento sensível e conhecimento inteligível - Lembrar que estes conceitos, 'sensível' e 'inteligível', estão relacionados ao Tema do Conhecimento na Antigüidade. Eles não estão relacionados nem com a concepção de ser humano nem com a ética ou a política. Lembrar que apesar de sensível lembrar o termo empirismo e inteligível lembrar o termo racionalismo, estes tipos de conhecimento não são considerados concepções filosóficas.
8. Na Antigüidade ainda no Tema do Conhecimento - O que é 'ceticismo' e o que é 'dogmatismo'. Lembrar que o céticos advogavem a impossibilidade do conhecimento e os dogmáticos a possibilidade do conhecimento absoluto na forma de dogmas ou axiomas.
9. Renascimento - O que é homem para os humanistas renascentistas?.
10. Maquiavel e problema do poder - Neste item, você terá que saber o que é 'república', por que para Maquiavel a 'política' está desvinculada da 'ética cristã'. Qual a relação entre o 'poder' e aristocracia e a 'liberdade' e o povo (súditos). Por que não se deve desprezar os conflitos quando se trata de formar uma república.
12. Dever e liberdade em Kant - Conceitos importantes: 'dever' e 'imperativo categórico', 'ética racional', 'liberdade' e 'autonomia'.

13. 
Soberania, jusnaturalismo e contrato social.
14. Revolução cietífica sec. XVII - O que é 'revolução'? 'Fenômeno' e 'causa' do fenômeno.
15. Racionalismo e empirismo - O conceito 'racionalismo' relacionado a Descartes e o conceito 'empirismo' relacionado a Hume.
16. A questão da subjetividade - Relacionada ao Tema do Conhecimento, a 'subjetividade' tem a ver com 'solipsismo epistemológico' de Descartes,ao 'Penso, logo existo.'
17. A existência na contemporaneidade - A 'existência' é um conceito que está relacionado ao 'existencialismo' de Kierkeggard a Sartre.
18. O homem como objeto da Ciência - O homem como objeto de experiências; o sagrado é invadido internamente e externamente, o homem como força de trabalho agregado ao capital; o homem como objeto de experiências.
19. A crítica à consciência: Marx, Nietzsche e Freud - Eles são chamados de 'mestres da suspeita' pois eles foram os primeiros filósofos a suspeitarem da 'razão iluminista'. Perceberam os limites e os defeitos da racionalidade humana. 
20. Totalitarismo e democracia - 'Totalitarismo' não é 'ditadura' e nem 'tirania'; 'democracia' está relacionada às diferentes opiniões e a liberdade em expressá-las. Democracia emana do povo, totalitarismo é o reino do 'terror' e à 'banalização da violência'. 
21. Positivismo - 'Ciência como religião' em Comte. 
21. Crítica ao positivismo - Conceitos: 'falsificacionismo' de Popper, 'paradigmas' de Kuhn.
23. A crise da razão - O primeiro sinal visível a todos desta crise foi o afundamento do Titanic, posteriormente a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, o Holocausto e finalmente as bombas atômicas no Japão.
E para completar esta crise, vimos os atentados terroristas aos EUA e a Guerra do Iraque. Estas foram demonstrações da incapacidade da razão humana para resolver problemas humanos.